quarta-feira, 19 de abril de 2017

SEGUROS (DICAS ÚTEIS) #6 - O MEU SEGURO AUTOMÓVEL NUNCA BAIXA

Porquê ?!




Em primeiro lugar, porque na última década assistiu-se a um processo de redução generalizada dos prémios (preços) do seguro automóvel. Contudo, esta tendência começou a inverter-se, fruto da necessidade das seguradoras equilibrarem os seus resultados técnicos (volume de prémios recebidos .vs. indemnizações pagas).

Em 2017 e nos proximos anos assistir-se-á, muito provavelmente, a um aumento das tarifas de seguro auto na grande maioria das companhias.


Então não tenho acidentes e o seguro aumenta ?!

Ouvimos com frequência este desabafo. Esta situação ocorre normalmente em 3 situações:

a) O seguro já está na bonificação máxima (geralmente  entre 45% e 55%), pelo que os aumentos tarifários refletem-se diretamente no custo do seguro;

b) O seguro beneficiou de bónus (5% ou 10%) mas o bónus foi absorvido pelo aumento tarifário ;

c) Nos seguros com danos próprios (vulgo "todos os riscos") a valor da viatura reduz, mas o prémio fica igual ou aumenta, e isto acontece porque as seguradoras consideram que a partir de uma certa idade os veículos são mais propensos a acidentes função do desgaste mecanico natural, por isso as tarifas agravam com a idade da viatura.


Que posso fazer para baixar o preço do seguro?

Não existe uma fórmula mágica, mas deixo algumas sugestões:

a) Verifique junto de um agente profissional quais as opções (seguradoras) que dispõe. Uma seguradora que no ano ou semestre anterior tenha tido uma baixa sinistralidade, na sua carteira automóvel, pode apresentar uma melhor tarifa ou estar mais propensa a aceitar uma redução via desconto comercial;

b) Analise cuidadosamente as coberturas/garantias contratadas, capitais e franquias, pode eventualmente prescindir de algumas garantias, reduzir capitais ou aumentar franquias;

c) Procure associar outros seguros, por norma as companhias beneficiam clientes que tenham mais do que uma tipologia de risco colocado. Seguros de acidentes pessoais, seguros de vida, saúde ou de imóveis são geralmente apreciados pelas companhias, podendo gerar reduções de preços (além da utilidade e importância desses mesmos produtos)


Nuno Ngueira da Silva
19.04.2017