Na passada sexta-feira, com os eventos escolares do dia do pai, vi-me obrigado a adiar a publicação da habitual coluna semanal sobre seguros.
Nada mais adequado do que uma reflexão no nosso papel de pais, protetores e guardiões do bem estar dos nossos filhos.
Vamos entrar numa época em que estamos mais activos e mais expostos a riscos de acidentes pessoais. Com a primavera e o verão, mais viagens e passeios, férias, prática mais frequente de desportos ao ar livre ...
Também os nossos filhos (e bem) se expõem mais, passam a brincar mais fora de casa e a praticar mais desporto ao ar livre, etc ...
Existem múltiplas soluções de proteção pessoal e familiar, os preços praticados pelas seguradoras ajustam-se a quase todos os orçamentos, pois existem produtos a partir de apenas alguns euros por mês.
Em particular, alguns de nós, deveriam considerar seriamente a contratação de um seguro de acidentes pessoais:
a) Todos os que praticam desportos de lazer, BTT, running, futebol, etc ...
b) Profissionais liberais e empresários, cujo orçamento familiar depende da capacidade de estarem ativos;
Muitos dos nossos filhos praticam hoje desportos federados. Estão por isso obrigatoriamente salvaguardados por um seguro desportivo. Este seguro, regulado por lei, tem limitações de capital e franquias.
O ideal seria a subscrição de um seguro complementar de acidentes pessoais. Reconheço contudo que não é fácil, pois a generalidade dos produtos exclui a prática de desporto federado. Apesar da dificuldade existe pelo menos um seguro de acidentes pessoais (comercializado em Portugal) compatível com a prática de desporto federado.
Nuno Nogueira da Silva (20.03.2017)
